Nílson Souza
Faço parte do fã-clube de Isabel Allende desde que li Eva Luna, uma espécie de Sherazade sul-americana, que ilude o seu trágico destino contando histórias tão fantásticas quanto reais. Mais do que isso, Eva Luna é o protótipo da mulher guerreira, que enfrenta com bravura as adversidades e a opressão histórica da sociedade patriarcal às fêmeas da espécie humana. Eva Luna é um pouco a própria Isabel, escritora competente, corajosa e extremamente criativa que, ao escrever A Casa dos Espíritos, conquistou a titularidade no primeiro time de fabuladores latino-americanos.
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