Nílson Souza
Quem não era bandido, era Durango Kid. Todos carregávamos revólveres de madeira, esculpidos a canivete, e ninguém tinha televisão em casa. Brincar de mocinho era tão atrativo quanto jogar bola naquela infância pré-histórica que os anos não trazem mais. Bastava um lenço grande o suficiente para encobrir o rosto e amarrar atrás da cabeça. E imaginação para soltar.
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