Explicado outro caso de amor e ódio que divide a humanidade.
Cientistas suecos e britânicos publicaram na revista Scientific Reports um estudo que atribui à genética a decisão de ter ou não um cachorro em casa. Vale também para outros animais de estimação. Segundo a pesquisa, as pessoas já nascem com essa predeterminação causada por um componente hereditário impresso nos seus genes, e possivelmente forjado ao longo de milênios de evolução.
Li atentamente a reportagem sobre o assunto publicada pela BBC News Brasil e depois fui para os comentários dos leitores. Só não trocaram mordidas porque a arena digital ainda não oferece essa possibilidade. Alguns exemplos, descartados os mais ofensivos:
- Prefiro a companhia de animais a de humanos.
- Certo. Como o ser humano é também um animal, você deve amar a todos, né?
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– Só as pessoas boas têm cães e gatos. Desconfie de quem não gosta de bichos.
– Geralmente gente frustrada, solitária, com distúrbio psicológico, arruma cães e gatos. Quer ser feliz, adote crianças carentes em um orfanato.
– É errado gostar de animais? É errado dizer que é feliz? É errado achar que, para se adotar uma criança, se deve ter muita responsabilidade? É errado dizer que nem todos estão preparados para adotar uma criança?
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– Eu quero ter cachorro, gato, coelho, peixe, papagaio, furão, hamster! Meus genes devem ser incríveis!!
– Incrivelmente problemáticos. Vá se tratar!
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Se soubessem ler, os bichos morreriam de vergonha dos seus primos humanos.