Num país com outro país de desempregados dentro dele, chega a parecer irônico celebrar o Dia do Trabalho, mas o feriado desta quarta-feira, independentemente das manifestações sindicais e políticas programadas, serve também para refletirmos sobre os trabalhadores invisíveis do nosso cotidiano. Talvez não tenhamos poder para aumentar-lhes os salários nem para assegurar-lhes melhores condições de trabalho, mas certamente podemos fazer com que se sintam mais importantes e respeitados. Como? Simplesmente reconhecendo que eles existem.
Trabalhadores invisíveis
Custa cumprimentar o porteiro do condomínio e chamá-lo pelo nome?
Vale para os garis e também para outros ocupantes de profissões consideradas menos qualificadas, com os quais cruzamos todos os dias sem dar-lhes a devida atenção
Nílson Souza
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