O Inter entra em campo contra o Palmeiras neste domingo (4) pressionado por 10 jogos sem vitória, um protesto violento de supostos torcedores durante a semana e um passivo pesadíssimo que remonta a 2016.
Neste período, há mais do que insucessos; requintes de crueldade cercaram algumas das derrotas coloradas. Ao longo dos anos, ser eliminado pelo Globo, pelo América-MG e, neste ano, pelo Juventude duas vezes e pelo Rosario Central causou na torcida uma dor muito profunda.
Quando vira desânimo, é perigoso porque esvazia o estádio. Quando vira violência, é perigoso porque deixa de ser esporte.
Roger Machado constrói a passo um outro tempo, mas mesmo este ciclo que recomeça já nasce com a marca da ausência de título no curto prazo.
O novo treinador pode fazer campanha de vaga de Libertadores ou de Sul-Americana, melhor do que jogar para não cair. Porém, faça o que fizer o técnico colorado, 2024 já terminou quanto a faixa no peito.
Restam pouco mais de quatro meses para o fim da temporada e tudo que o Inter pode fazer é tentar assegurar um 2025 que renove o sonho de ser campeão. Para quem já foi campeão de tudo, é pouco.