O retorno ao Beira-Rio foi antecedido de um jogo esfarrapado contra o lanterna no Maracanã. E Eduardo Coudet já havia sinalizado, após o empate contra o Criciúma, que talvez o clube corrigisse a rota das prioridades das competições que disputa diante da quantidade de jogos em julho, comparada à quantidade de desfalques que o time enfrenta. Ele tem razão.
Ainda que tenha dois jogos em atraso, qualquer olhar sobre o desempenho de Flamengo e Palmeiras, por exemplo, desencorajaria colorados a lançarem todas as fichas no Brasileirão.
A Copa do Brasil ainda é um desafio por vir nos confrontos locais com o Juventude. A Sul-Americana depende uma disputa forte contra um tradicional clube argentino.
A enchente obrigou o Inter a enfrentar dificuldades que não estavam no orçamento. Diante de todo este cenário, a volta ao Beira-Rio neste domingo (7), contra o Vasco, se reveste de grande simbolismo. Não deixa de ser outro marco no recomeço dos gaúchos depois do que vivemos em maio.
Voltar para casa, neste contexto, é uma injeção espetacular de ânimo para o que virá. Mais de 40 mil pessoas deverão estar no estádio "reinaugurado" no início da noite deste domingo. Vai ser, independentemente do resultado do jogo, uma cena emocionante.