O Brasil fez um segundo tempo inseguro comparado ao primeiro tempo contra Camarões. Nos jogos anteriores, mesmo antes de ganhar, o time brasileiro não tinha perdido o controle do jogo no Catar. Eram os reservas, Tite poderia ter mexido no intervalo porque os jogadores estavam apanhando de graça do truculento selecionado camaronês.
Pedro no lugar de Gabriel Jesus era para ter começado a partida ou, pelo menos, o segundo tempo. Daniel Alves, de brilhante e respeitável carreira, hoje é um barco a vela competindo com 21 barcos a motor.
Melhor a terra do que a nuvem. Quem vai enfrentar Coreia do Sul com favoritismo acachapante como o Brasil na segunda-feira (5) não podia ir para o jogo com olhos enevoados. A campeã do mundo perdeu na terceira rodada.
Ninguém fez nove pontos porque esta fase da Copa é para ajustes. Gigantes ficaram pelo caminho. O Brasil passou em primeiro. Por enquanto, é o que basta. Segunda-feira, com um favoritismo espetacular sobre a Coreia do Sul, todo peso estará de um lado só.