Tenho profunda admiração por treinadores que sabem traduzir o que o campo diz. Eles costumam ser vitoriosos. No oposto, tenho algo parecido a ojeriza daqueles que pretendem reinventar o esporte inventado no século retrasado.
Este é o caso de Diego Alonso, o pretensioso técnico da seleção uruguaia. Ele está no centro da eliminação precoce do seu time. Deixou Arrascaeta na reserva nos dois primeiros jogos, o que é inaceitável por qualquer viés de sensatez.
Não bastasse, fez 2 a 0 no primeiro tempo contra Gana e não parou de perseguir um terceiro gol que deixaria mais seguro seu avanço às oitavas.
Quando a Coreia do Sul marcou o segundo gol, era patético ver na TV o desespero do técnico a mandar seu time para frente. Não adiantou. Uruguai está fora. Mais uma vez, um treinador comete o pecado capital da soberba e paga o preço irreversível de uma eliminação.