O congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento deste ano vai afetar todos os ministérios, segundo informou nesta terça-feira (30) o titular da Casa Civil, Rui Costa, na Rádio Gaúcha. Os detalhes serão anunciados no final da tarde. Costa garante, contudo, que os programas e obras relacionados à reconstrução do Rio Grande do Sul não serão afetados porque estão cobertos por um orçamento extraordinário, possível em razão do decreto de calamidade pública.
Nos últimos dias, vários ministérios anteciparam o empenho de recursos para garantir a continuidade de ações que podem ser afetadas pela restrição de orçamento. Também há uma disputa entre os ministros sobre o tamanho de cada bloqueio.
A equipe econômica mantém a promessa de equilibrar contas públicas ao final do ano com redução de despesas, por isso, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) anunciaram o congelamento de R$ 15 bilhões.
A atual estimativa de déficit das contas públicas é de R$ 28,8 bilhões, bem no limite da margem de tolerância da meta estabelecida no arcabouço fiscal. Contudo, para que esta previsão seja alcançada, será necessário que se concretizem as previsões de economia com um pente-fino em benefícios sociais e de auxílios pagos pelo INSS.