No dia em que o preço internacional do petróleo subiu 2,95%, as ações da Petrobras dispararam. Puxaram o novo recorde da bolsa de valores com altas de 8,9% nas ordinárias e 7,3% nas preferenciais - as mais negociadas - no fechamento desta segunda-feira (26).
Claro, um salto desse tamanho não foi provocado só pela alta do petróleo, que costuma valorizar as petroleiras.
Além disso, uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos, Morgan Stanley, melhorou sua avaliação dos papéis da estatal.
Em relatório enviado a clientes, o Morgan Stanley estimou a possibilidade de que a empresa distribua a seus acionistas dividendos extraordinários de nada menos de US$ 7 bilhões (R$ 38,3 bilhões) até 2025.
Isso fez a casa de investimentos elevar a recomendação de compra das ADRs, papel negociado na bolsa de Nova York que equivale a ações da Petrobras. Apontou, ainda, potencial de retorno total de 60%. Com uma indicação dessas, alimentou a compra, logo a alta do papéis da estatal.
Com essa disparada nas ações, o valor de mercado (número de papéis multiplicado pelo seu preço) da Petrobras aumentou R$ 41,3 bilhões em um só dia, de R$ 499,8 bilhões na sexta-feira (23) para R$ 541,1 bilhões.
A bolsa subiu 0,94%, atingindo nova pontuação máxima histórica, de 136.889.