O dólar havia se acomodado na faixa de R$ 5,40, flertando até com o andar de baixo. Mas nesta quinta-feira (22), voltou a subir 1,94%, fechando em R$ 5,587. Quase quebra duas barreiras psicológicas no mesmo dia. Ficou por pouco abaixo dos R$ 5,60.
A bolsa também inverteu o sinal, com queda de 1%, depois de bater recordes de máximas no fechamento por três dias seguidos.
Mas o que mudou tão drasticamente para provocar tamanho abalo? Ainda a especulação sobre a disposição do Banco Central (BC) de elevar o juro já na reunião de 17 e 18 de setembro.
Depois que foi considerado até mais "durão" do que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, seu virtual substituto, Gabriel Galípolo, achou que era hora de dar uma suavizada.
Alinhou seu discurso ao de Campos Neto - dizendo que todas as possibilidades estão na mesa, o que significa inclusive não elevar a taxa -, e acirrou o ambiente de aversão ao risco que dominava no Exterior.
Como o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) tem um grande encontro neste final de semana, há precaução sobre declarações sobre a trajetória de juro por lá.
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