Não vai parar de chover tão cedo e, segundo a meteorologia, depois de breve trégua, a água volta a cair. Essa previsão agrava uma característica da enxurrada de início de outono no Rio Grande do Sul, o forte impacto desde em importantes rodovias, como as BRs 290 e 386, até estradas vicinais, deixando isoladas várias cidades e famílias que vivem em zonas rurais.
Então, a rede de solidariedade que sempre responde a momentos de grande necessidade no Estado precisa ser reativada, desta vez com grande atenção a um desafio extra: fazer chegar ajuda a esses pontos que, quanto mais isolados, mais precisam de ajuda.
Para isso, será preciso o engajamento do poder público até empresas e entidades de logística, em um esforço para planejar e estruturar essa rede de forma a contornar .
A primeira e mais urgente ajuda é o reforço no resgate de pessoas desabrigadas e ilhadas, que já começou a ser feita da única maneira possível em boa parte dos casos: por helicópteros da FAB.
E à medida que os regastes são feitos, é preciso atender às necessidades mais urgentes dessa população, com produtos básicos de alimentação e limpeza. Depois - ainda não se sabe com clareza quando - será a hora de reconstruir, outra vez.
Para a urgência dos próximos dias e para a reconstrução nos seguintes, será necessária toda a ajuda disponível e mobilizável, por menor que seja. Se for grande, melhor ainda.