Gigante de origem chilena, a CMPC criou a iniciativa Fibra do Bem, voltada ao auxílio da população afetada pela tragédia no Estado. Fez ações que vão do resgate à doação de itens básicos, além de ter ofertado o terminal portuário da empresa para transporte de oxigênio a hospitais e de mantimentos do governo estadual.
Desde os primeiros dias da crise, a multinacional de celulose contribui com caminhões, retroescavadeiras e até um helicóptero para ajudar nos salvamentos. Em Guaíba, a CMPC instalou um gerador elétrico para doar água potável aos moradores. Além disso, a doou banheiros químicos e cerca de 750 colchões para abrigos.
Também ajudou com o que é especialidade da empresa: cem mil itens de higiene, incluindo papel higiênico, papel toalha, fraldas e absorventes, foram entregues a comunidades afetadas. Quatro mil cestas básicas chegaram a Guaíba, Eldorado do Sul, Barra do Ribeiro, Charqueadas, Arroio dos Ratos, São Jerônimo, General Câmara e Triunfo.
— Montamos um comitê de crise, de modo que pudéssemos listar as atividades prioritárias, unir esforços e realizar ações efetivas. Conseguimos doar muitos mantimentos, ajudar nos resgastes e oferecer nossa estrutura física e equipamentos — afirma Jailson Aquino, diretor-geral da CMPC.
Outra iniciativa que integra a Fibra do Bem é a formação de um grupo de voluntariado corporativo, que tem 150 participantes. Os trabalhadores também podem contribuir com doações. A companhia irá a doar valor igual ao arrecadado. O grupo CMPC tem cerca de 24 mil colaboradores em nove países da América Latina e cerca de 23 mil clientes.
*Colaborou João Pedro Cecchini