Há oito anos, a coluna fez uma visita à Docile, indústria de Lajeado que começava a ganhar mercado no Brasil. Lá, com ajuda da equipe, gravou um vídeo para saciar a curiosidade dos consumidores sobre como é, por dentro, uma fantástica fábrica de doces.
A experiência inspirou uma série de vídeos feita em 2019 (veja aqui) e, agora, a coluna voltou para mostrar o processo que transformou a empresa na maior exportadora de candies (doces) do Brasil. E, sim, vai mostrar mais atividades tradicionais ou surpreendentes que marcam a economia do Rio Grande do Sul.
Na visita, é possível perceber a diferença entre as instalações em 2015 e as atuais, que já estão na segunda onda de ampliação em Lajeado, resultado de um aporte de R$ 150 milhões. A Docile tem outra unidade em Vitória de Santo Antão (PE), que também passou por expansão de 25% da capacidade. O resultado foi um avanço nas vendas de 30% em 2021 e 45% em 2022. Para este ano, a meta é crescer mais 30%.
A cada dia, saem das duas unidades 200 mil quilos de doces - há oito anos, a capacidade era a metade da atual -, 40% dos quais são exportados para 60 países. Parte dos equipamentos é importada, mas outra é desenvolvida dentro da empresa, portanto não pode ser mostrada, por sigilo industrial. E é uma pena que vídeo não tenha cheiro: há vários estímulos ao olfato durante a passagem pelos vários setores da fábrica, de um suave tutti-frutti a um mentol que quase faz levitar.
Fundada há 31 anos, a Docile foi criada pelos irmãos Alexandre, Fernando e Ricardo, inspirados pelo pai, Nestor, que aos 86 anos ainda dá expediente na fábrica. Os filhos gostam de dizer que ele é o mais antigo doceiro do Brasil em atividade.