No domingo (8), o primeiro sinal de mobilizações fora do normal que culminaram no ataque à Praça dos Três Poderes foram acampamentos que surgiram pela manhã na frente de refinarias, entre as quais a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas.
Foram poucas pessoas, mas a movimentação ajudou a soar o alerta.
Nesta segunda-feira (9), quando o alerta ainda está em nível alto, o indicado para ocupar a presidência da Petrobras, Jean Paul Prates, informou por nota que está "em constante contato com a atual gestão" da estatal. Na avaliação do senador, a administração interina "está agindo diligentemente para detectar, prevenir e desmobilizar antecipadamente quaisquer ameaças à integridade das instalações e dos trabalhadores".
— Havia, como amplamente noticiado, convocações para bloquear acessos nesta madrugada (de segunda) e provocar desabastecimento. Foram todas evitadas com reforço na vigilância, na inteligência e apoio das forças policiais dos respectivos Estados — afirmou Prates na nota.
O senador relatou ainda uma conversa com o governador do Rio de Janeiro e integrantes da inteligência da Petrobras no Centro integrado de Comando e Controle (CICC) do Governo do Estado do Rio.
— Nos demais Estados, também estamos em contato com governadores e autoridades de segurança — completou.
Atualização: na Refap, a polícia já desfez o acampamento e os manifestantes foram embora.