Neste mês de junho, o chocolate da Lugano, de Gramado, se tornou o terceiro produzido no Rio Grande do Sul a receber a certificação por excelência em segurança de alimentos do sistema internacional Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP), ou, em português, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
O modelo foi desenvolvido em meados da década de 1960 e é referência internacional na avaliação de segurança dos alimentos e boas práticas de preparação, identificando possíveis riscos na produção e criando mecanismos para proteger o consumidor.
Antes da Lugano, respondeu a própria empresa à consulta da coluna, aumentando a credibilidade da informação, haviam obtido a certificação as marcas Neugebauer, que tem fábrica em Arroio do Meio (a coluna já esteve lá para fazer um vídeo, clique aqui para ver), e Prawer, também de Gramado.
Para obter a certificação, são analisados riscos químicos, físicos e biológicos nas fábricas, desde o recebimento das matérias-primas até o produto acabado e entregue ao cliente final. A investigação percorre todas as etapas da produção de maneira preventiva, identificando, avaliando e controlando os perigos que são significativos para a segurança de alimentos.
— Investir em uma certificação HACCP é o primeiro passo para todos os estabelecimentos que pretendem trabalhar com alimentos no Brasil e no mercado externo, e faz parte da implementação do sistema de gestão, que é mandatório no país desde 1993 — afirma o diretor de marketing e operações da Lugano, Jonas Esteves.
Ou seja, quem vai atrás da certificação está com o mundo no radar.
* Colaborou Mathias Boni