A GND Incorporadora, empresa que atua no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, está lançando empreendimento em que promete instalar "um dos maiores telhados verdes" do país. Trata-se do residencial Yrupá, entre a Praia Mole e a Lagoa da Conceição, em Florianópolis.
Serão 6,3 mil metros quadrados só de telhado. Com a projeção da vista área do local (veja na imagem acima) é possível notar que o residencial vai se camuflar em meio à mata nativa que cerca o condomínio.
Considerado referência nesse tipo de cobertura, o Hospital Orizonti, em Minas Gerais), tem área de 6,9 mil metros quadrados de telhado verde. Segundo Juliana Castro, diretora criativa da JA8 Arquitetura Viva, responsável pelo projeto paisagístico, a tecnologia permite que se possa cultivar uma grande variedade de plantas:
—Isso inclui espécies comestíveis para fazer uma horta, ervas aromáticas e outras que também são atrativas para os pássaros. No Yrupá, os tetos verdes ainda são importantes ativos paisagísticos.
No mercado há 21 anos, a empresa tem experiência no desenvolvimento de condomínios-butiques de alto padrão construídos com tecnologias que preservam o ambiente.
O projeto apresenta outros pontos sustentáveis, como placas de energia solar, postos de recarga para carros elétricos e estação de tratamento de efluentes. Ao menos 35% do terreno de 23 mil metros quadrados será destinado para o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Esses medidas permitiram ao projeto ser o primeiro de Florianópolis a ter o selo Aqua-HQE, certificação internacional de construção sustentável, desenvolvida a partir da francesa Démarche HQE.
O condomínio terá seis zonas com 76 unidades cada uma, dividas em estúdios com 62 metros quadrados e apartamentos de duas a quatro suítes, com espaços de 117 a 258 metros quadrados. Os apartamentos ficam em dois pavimentos serão construídos de forma escalonada, seguindo o declive do terreno e a altura dos morros ao redor.
Conforme o arquiteto Leandro Rotolo, a integração efetiva e técnica com a natureza permite destacar as belezas da Praia Mole e da Lagoa, com melhor aproveitamento da vista, do sol e do vento, sem gerar volume construtivo agressivo à paisagem.
* Colaborou Camila Silva