O jornalista Rafael Vigna colabora com a colunista Marta Sfredo, titular deste espaço.
A startup Combate à fraude, de Venâncio Aires, desenvolveu uma tecnologia própria para facilitar a realização de prova de vida. Entre as empresas que desenvolvem esse tipo de funcionalidade, a IdTech (como são chamadas as startups especializadas em proteção de dados) é a primeira do país a estar em conformidade com o padrão ISO/IEC 30107-3, que atesta a segurança de soluções biométricas de reconhecimento facial.
A tecnologia pode ser usada por varejistas, bancos, fintechs e empresas como forma de evitar fraudes no processo de identificação de pessoas. Durante o processo de desenvolvimento da ferramenta, o laboratório iBeta Quality Assurance realizou testes usando vídeos e fotos falsas. Ao todo, 0% dessas tentativas foram aprovadas pelo sistema.
Além da questão da segurança, Rafael Viana, CTO da Combate à fraude, pontua que a prova de vida também ajuda as empresas a evitar prejuízo financeiro:
— É possível evitar que fraudadores abram, por exemplo, uma conta ou peguem empréstimos em um banco digital ou fintech.
Segundo um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do serviço de proteção ao crédito, SPC Brasil, realizado em 2019, o prejuízo anual das companhias com fraudes chega a R$ 1,8 bilhão.
No mercado há três anos, em 2021, a empresa realizou cerca de 9 milhões de análises, contribuindo para que 80 mil fraudes fossem evitadas.
* Colaborou Camila Silva