Depois de cair no primeiro ano de pandemia, a procura por blindagem de carros voltou a subir em 2021. Conforme dados da Associação Brasileira de Blindagens (Abrablin), entre janeiro e setembro de 2021 14.736 veículos passaram pelo processo.
Em 2020, o número de blindagens havia caído para 13.837, queda expressiva em relação aos 18.842 de 2019. Segundo o levantamento, o Rio Grande do Sul ocupa o quarto lugar no ranking nacional, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, respectivamente.
Alexandre Cassel, CEO do Grupo Casco — empresa do setor que detém 50% do mercado gaúcho — reforça que a evolução do mercado digital e a mudança de hábitos durante a pandemia foram decisivos para o crescimento:
— Todos percebemos, ainda mais, a fragilidade da vida. Para pessoas com alto poder aquisitivo, um público que muitas vezes opta pelo recurso de proteção balística, realizar sonhos, como ter um supercarro, virou prioridade.
A empresa apostou na plataforma online e em estúdio para produção de conteúdo digital para aumentar as vendas. Um dos sócios, o empresário Eduardo Bier Correa, fundador da Dado Bier, diz que a decisão de investir vem do entendimento de que o segmento é promissor e está em "franca expansão no país". Unindo blindagens e vendas de carros, o Grupo Casco faturou cerca de R$ 40 milhões em 2021 e projeta crescimento de 50% para 2022.
* Colaborou Camila Silva