Correção: o aumento na tarifa residencial será de 14,71%, não de 15,21%, que vale apenas para os consumidores rurais, embora ambos sejam de baixa tensão. O texto abaixo já está corrigido.
Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a revisão tarifária da CEEE-D, depois da privatização chamada de CEEE Equatorial (clique aqui para ver a decisão).
Os consumidores residenciais vão passar a pagar 14,71% a mais a partir do dia 22. Unidades residenciais rurais terão de pagar 15,21% a mais. Na indústria e em grandes empreendimentos comerciais, o aumento será de 13,22%.
Houve uma coincidência entre o prazo da revisão tarifária e a privatização da CEEE, vendida em março para a Equatorial Energia. Todos os anos, as distribuidoras passam por um processo conhecido como reajuste, mais simples. No entanto, a cada quatro anos, há uma reavaliação de custos e investimentos, chamada revisão tarifária, que foi realizada neste ano.
Conforme a Aneel, os custos de distribuição (5%) e componentes financeiros (5,71%) foram alguns dos principais itens que contribuíram para o efeito médio de 14,62%. Segundo a empresa informou aos acionistas, diante da pandemia e da crise hídrica, "foram adotados mecanismos para mitigar parte do aumento tarifário", ou seja, o aumento ficou menor do que deveria ter sido.
