Depois de receber aporte de R$ 5 milhões por financiamento coletivo, a startup de telefonia móvel Fluke está iniciando a sua operação no Estado. Vai estrear para clientes de municípios como Porto Alegre e Caxias do Sul, por meio da distribuição de chips com DDDs 51, 54 e 55.
O plano de expansão inclui ainda a chegada a outros cinco Estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Santa Catarina.
A startup tem como meta dobrar o seu faturamento nos próximos dois meses. Segundo Marcos Antonio Oliveira Jr., CEO da Fluke, a projeção é que 20% desse montante venha dos novos chips.
— Nossa aposta são clientes insatisfeitos com o atendimento prestado pelas operadoras de telefonia tradicionais. Segundo as estatísticas, mais de 90 milhões de brasileiros trocam de operadora anualmente e queremos aproveitar essa movimentação com um serviço de qualidade, a um custo bem menor que as concorrentes, de maneira rápida, prática e disponível para as pessoas — afirma Oliveira.
No mercado desde março de 2020, a operadora tem como base um modelo de negócio 100% digital. Ou seja, não tem lojas físicas e nem call center. Todo o atendimento da empresa é feito por meio de aplicativo.
Uma das estratégias da startup para conquistar o público é oferecer um serviço que dispensa contrato a longo prazo. O chip é fornecido gratuitamente ao cliente, que pode escolher entre quatro opções de plano com validade de 30 dias e valores de R$ 39,90 a R$ 129. Além disso, o cliente pode pedir para reduzir seus dados e comprar pacotes sem plano de fidelidade.
— A ideia é de que o usuário possa gerenciar seu próprio pacote conforme sua conveniência, fazendo sua gestão financeira — detalha Oliveira.
A startup é uma MVNO (sigla em inglês para operadora de rede de celular virtual). Isso significa que usa a rede de uma operadora tradicional, sem a necessidade de ter estrutura própria. A operadora oferece tecnologia 4G.
* Colaborou Camila Silva