Depois de Gerdau e Lojas Renner, outra gigante gaúcha adere ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e vai assumir publicamente metas sociais e ambientais.
Na terça-feira (1º/6), a Empresas Randon vai apresentar seus compromissos com governança social e ambiental (EGS, na sigla em inglês).
— São metas que queremos ver cumpridas na empresa e reforçam a necessidade de continuar reinvestindo na inovação. Há uma demanda dos stakeholders (públicos com os quais a empresa se relaciona, de acionistas à comunidade, passando pelos funcionários) de assumir metas de governança social e ambiental de forma clara e pública. É uma questão de reputação e de equilíbrio — disse à coluna Daniel Randon, presidente da Randon.
Entre as principais metas da indústria da Caxias do Sul que serão detalhadas na apresentação pública estão reduzir emissão de gases do efeito estufa em 40% até 2030, eliminar o descarte de resíduos em aterro industrial e eliminar o lançamento de efluentes até 2025.
A adesão a esse tipo de objetivos se tornou uma cobrança crescente no universo corporativo, especialmente quando fundos de investimento examinam possibilidade de aporte em empresas brasileiras. A convergência foi apressada pela Cúpula do Clima convocada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em que outros chefes de Estado anunciaram compromissos e grandes companhias anunciaram a criação de fundos bilionários de combate ao desmatamento.
Segundo o presidente da Randon, embora a empresa tenha muitas boas práticas já estabelecidas em 72 anos de história, existe possibilidade de promover mais avanços, seguindo o propósito da indústria de conectar pessoas e riquezas, gerando prosperidade.
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