A informação de que o governo federal fechou acordo para compra de vacinas da Pfizer e da BioNTech partiu da jornalista Délis Ortiz, da TV Globo, mas depois de toda a confusão envolvendo o governo federal e fornecedores de vacina, a coluna foi checar.
E confirmou a boa notícia: foi fechado o contrato para fornecimento de 100 milhões de doses para o Brasil até o final do terceiro trimestre.
Na nota enviada à coluna, o texto começa assim:
"A Pfizer Brasil e a BioNTech SE anunciam acordo com o Ministério da Saúde do Brasil contemplando o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 (Comirnaty). As entregas estão planejadas para acontecer até o final do terceiro trimestre de 2021. Os detalhes financeiros do acordo não foram revelados."
Também há uma declaração da presidente da Pfizer no Brasil, Marta Díez, que afirma:
"Estamos muito honrados em trabalhar com o governo brasileiro e em colocar nossos recursos científicos e produtivos a favor de nosso objetivo comum de vacinar a população brasileira contra a COVID-19 o mais rapidamente possível.”
O caminho para o fechamento do contrato a aprovação, no Congresso, do projeto de lei que autoriza a União a assumir a responsabilidade civil por possíveis eventos adversos pós-vacinação em contratos com fabricantes de imunizantes contra o vírus. A Pfizer e a fórmula da Oxford/AstraZeneca são as únicas com registro definitivo na Anvisa.
Existem restrições logísticas, porque precisa ser resfriada a temperaturas muito baixas. Na semana passada, porém, a agência reguladora da saúde americana, a respeitada FDA, flexibilizou a exigência de conservação entre -60ºC e -80ºC, que exige um equipamento raro e caro chamado ultrafreezer, para -20ºC, que é atingida por congeladores farmacêuticos, por ao menos duas semanas.