Uma das empresas controladas pela Equatorial tem a segunda melhor posição no ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de qualidade de serviços (veja relação abaixo).
A relação é determinada pelo Desempenho Global de Continuidade, que representa a média aritmética simples (soma e divide pela quantidade dos dados adicionados) entre os valores apurados (o que realmente ocorreu) e limites anuais (tolerância) dos indicadores de duração (tempo que o cliente ficou sem energia) e frequência (número de vezes em que faltou energia).
A ordem do ranking é decrescente, ou seja, quanto menor o índice, melhor é o serviço prestado, porque se trata da relação entre o que entregou e o que deveria ter feito. No primeiro lugar, está a CPFL Santa Cruz, que opera no interior de São Paulo, com 0,56. O segundo é da Equatorial Pará, que atende ao Estado do Norte do Brasil, com 0,61. Outra divisão da companhia, a Equatorial Maranhão, antiga Cemar, aparece em oitavo lugar, com 0,7.
Onde a CEEE-D aparece nesse ranking? Em 29º posto de um lista com 29 companhias, ou seja, na lanterna. As outras duas subsidiárias da Equatorial, que atuam em Alagoas e no Piauí, ficaram fora do ranking, segundo a Aneel por que estão em "situação particular" que não permite comparação adequada com as demais distribuidoras.
E uma curiosidade: na relação das distribuidoras que atendem a menos de 400 mil clientes, aparece uma gaúcha. É a MuxEnergia, ou Muxfeldt Marin, que tem o melhor índice de todas: 0,12, o que significa que obedece quase totalmente os limites de duração e frequência das interrupções no fornecimento de energia. Mas só os moradores nos municípios de Tapejara e Ibiaçá, no norte do Estado, têm acesso a essa qualidade de serviço. A MuxEnergia foi fundada em 1944, por Affonso Muxfeldt, Giacomo Marin e João Manoel Bernardes (daí o nome Muxfeldt Marin).