Na quinta-feira, dia do anúncio dos reajustes de 10% na gasolina e de 15% no diesel, a Fundação Getulio Vargas (FGV) também comunicou o resultado da segunda prévia de fevereiro de um de seus índices de preços, o IGP-M. Ao contrário de outros indicadores em que o termo não é muito preciso – como o IBC-Br do Banco Central, chamado de "prévia do PIB", mas com universo e metodologia diferentes –, as antecipações mensais do IGP-M seguem as regras do indicador mensal definitivo. Só muda o período de pesquisa, realizada de 10 em 10 dias. E o resultado antecipado de fevereiro bateu em 28,64%. Foi o maior desde junho de 2003, que havia sido de 28,68%, diferença de 0,04 ponto percentual. Na época, era o resultado da maxidesvalorização decorrente da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência, em novembro de 2002. Ao entrevistar André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV, a coluna começou com a pergunta que está na cabeça de todo consumidor brasileiro.
Respostas capitais
"A pressão da inflação vai se espalhar mais do que no ano passado", diz especialista em preços
Economista afirma que combustíveis ajudaram a segurar a alta dos alimentos em 2020, mas agora têm alto poder de contágio na economia
Marta Sfredo
Enviar email