Marta Sfredo

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A coluna online é um pouco diferente da GPS da Economia, de Zero Hora, que também assino. Aqui, cabe tudo. No jornal impresso, o foco é em análise dos temas que determinam a economia (juro, inflação, câmbio, PIB), universo empresarial e investimentos.

Inovação

Enquanto Porto Alegre espera decisão, Web Summit digital começa com polêmica em Lisboa

Edição virtual do evento de tecnologia deve se tornar a maior já feita nesse modelo, com cem mil participantes, 2,5 mil startups e 1,25 mil investidores

Marta Sfredo

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Enquanto Porto Alegre espera para saber se poderá receber quatro edições latino-americanas do evento, começou nesta quarta-feira (2) o Web Summit 2020, em Lisboa, Portugal. Claro, em formato digital. 

Com projeção de reunir 100 mil participantes de 150 países, estima-se que seja o maior evento do gênero realizado online, em decorrência da pandemia.

A edição de 2020 do evento deve reunir cerca de 2,5 mil startups, 1.250 investidores e cerca de 800 palestrantes, além de 2,5 mil jornalistas que devem cobrir o evento. Em entrevista ao jornal português Diário de Notícias, o co-fundador do Web Summit Paddy Cosgrave afirmou que realizar e evento dessa forma só foi possível graças a "uma plataforma que permite, mais do que assistir às conversas, manter a interatividade".

A lista de representantes brasileiros tem, entre outros, a co-fundadora da Nubank, Cristina Junqueira e o o fundador da QuintoAndar, Andre Penha. Ao menos 30 startups do Brasil vão participar do encontro com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da Embaixada do Brasil em Lisboa e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira. Neste ano, confirmaram presença executivos de algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia, como o presidente da Microsoft, Brad Smith (cargo diferente do CEO, Satya Nadella) e o fundador do Zoom, Eric Yuan. 

 A prefeitura da capital portuguesa destinou 11 milhões de euros (cerca de R$ 69 milhões) ao Web Summit 2020, valor previsto em contrato. Apesar do formato digital do evento, que em tese baixa seus custos, o orçamento não foi adaptado, o que provocou críticas à organização. Ao jornal Diário de Notícias, Cosgrave disse que os questionamentos são legítimos, mas afirmou que está "confiante com o que os organizadores fizeram" e pediu para que as pessoas usufruam do evento e depois tirem suas conclusões.

Cada edição latino-americana do Web Summit no Brasil, que Porto Alegre disputa com o Rio de Janeiro, terá custo de R$ 30 milhões só com a remuneração da marca. A cidade também terá de entregar infraestrutura pronta, em espaço de 22 mil metros quadrados.

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