Os quatro principais índices analisados nas sondagens da Fundação Getulio Vargas
(FGV IBRE) retornaram, em agosto, ao patamar pré-pandemia. Se o indicador que mede a confiança dos consumidores atingiu o mesmo nível do mês, os resultados de comércio, indústria e serviços superaram o patamar do período (veja no gráfico abaixo e avalie: é um redução em V ou dá pra ver bem uma raiz quadrada e até o "v da Nike"?). Para todos os indicadores, abril foi o fundo do poço.
A coluna registrou recentemente que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), cresceu 1,4 ponto em relação ao mês de julho. Apesar de pequeno, o avanço foi o suficiente para igualar o indicador ao mesmo nível de março.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou seis pontos em agosto, para 85. Superou o nível de março, mês em que o indicador esteve no patamar de 82,8 pontos. Por outro lado, o ICS ainda está longe da situação de fevereiro, quando estava em 94,4.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 8,9 pontos em agosto, alcançando 98,7. Esse é o quarto mês consecutivo de alto do indicador, depois do ponto de 43,2 pontos entre março e abril.
Atrelado à expectativa de melhora para os próximos meses, o Índice de Confiança do Comércio (Icom) registrou aumento de 10,5 pontos, alcançando a marca de 96,6. Assim como o ICI, esse é o quarto mês de crescimento do Icom. Em médias móveis trimestrais, o indicador apresenta crescimento de 9,7 pontos.