Nestes tempos de incertezas e futuro imprevisível, o Rio Grande do Sul tem uma fortaleza a explorar. No Estado que sofre, ao mesmo tempo, perdas no campo e as provocadas pela pandemia de covid-19, existem empresas que criaram tantos laços nas comunidades em que atuam que ajudam a defini-las.
A websérie A Força da Economia Local mostra como algumas dessas empresas encontraram formas de amenizar o impacto do coronavírus nas atividades.
A Coletivos Urbanos (Coleurb), de Passo Fundo, precisou até contratar durante a pandemia. O principal motivo foi a necessidade de absorver linhas de uma empresa que não consegui sobreviver.
Paula Bulla, presidente da empresa há nove anos, afirma que se trata de cumprir seu papel de serviço essencial, que é inclusive por transportar pessoas que cumprem igualmente papéis cruciais na crise, como os trabalhadores de hospitais.
A empresa recorreu aos programas de redução de jornada e suspensão de contratos do governo federal, mas não conseguiu financiamento pelos programas oficiais. Negociou diretamente com seu banco, que fez menos exigências do que as previstas em algumas linhas que, em tese, deveriam socorrer empresas nessa situação. Gestora profissional, Paula receita transparência e tranquilidade como estratégia de sobrevivência na crise.
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