Ele começou com uma revolta individual, evoluiu para um manifesto com apoio de peso no PIB brasileiro e criou um movimento. Daniel Castanho é presidente do conselho de administração da Ânima Educação, um grupo com 8 mil funcionários, 12 instituições de ensino superior em sete Estados, nenhuma no Rio Grande do Sul. Propôs a criação do #nãodemita (naodemita.com) há pouco mais de uma semana, e já teve mais de 3 mil adesões. São empresas que se comprometem a manter todos os funcionários durante uma crise que piora na medida em que o desemprego aumenta. Reconhece que sua situação é confortável, porque acaba de fazer uma grande captação financeira. Mas afirma que já enfrentou muitas crises, sempre da mesma forma: com transparência e colaboração. Avalia que a pandemia vai acelerar uma transformação que já vinha em curso:
– Empresas mesquinhas, sem visão do coletivo, vão acabar.
Impacto do coronavírus
"Empresas mesquinhas, sem visão do coletivo, vão acabar", diz criador do #nãodemita
Dono de rede de escolas com 8 mil funcionários propôs movimento que já reúne 3 mil empresas comprometidas em manter emprego durante a pandemia
Marta Sfredo
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