Um dia depois de falar com o diretor-presidente da Lojas Renner, Fabio Faccio, sobre a doação de R$ 4,1 milhões da empresa a hospitais, a coluna ficou sabendo que havia reclamações de funcionários que seguem trabalhando, especialmente em setores de atendimento por telefone. As queixas era de que havia aglomeração de pessoas, assim como boatos de demissões.
Faccio fez questão de assumir a responsabilidade da resposta. Por telefone, disse que nas áreas comuns, a empresa foi além da recomendação da vigilância sanitária, que é ocupar uma a cada duas posições.
Na Renner, afirmou, nos serviços em que ainda não foi possível adotar o teletrabalho, por exigir rede com grande infraestrutura ou envolver questões de segurança, há um funcionário a cada três posições. O principal executivo da rede relatou que houve duas inspeções da Vigilância Sanitária, que terminaram com elogios às medidas da empresa. Faccio também tomou a iniciativa de afirmar que não há qualquer plano de demissões na rede:
– A Renner não vai fazer nenhuma demissão por enquanto – assegurou.
Todas as cerca de 600 lojas físicas da rede estão fechadas desde o dia 20. A decisão também vale para as demais marcas, Camicado, Youcom e Ashua. Os funcionários dos pontos de venda estão compensando horas ou em férias. Os administrativos estão, em quase sua totalidade, atuando em regime de home office. Os centros de distribuição e as centrais de atendimento funcionam com quadro reduzido, seguindo todas as medidas de segurança e higiene.
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