Demorou, porque foi preciso coordenar a atuação de três Estados, mas saiu o plano de socorro à economia do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, com atuação no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Conforme o banco público interestadual, são providências adotadas para apoiar clientes e empreendedores e contribuir na redução dos impactos negativos sobre a economia, a vida e o bem-estar social na Região Sul.
Veja as principais medidas
1. O banco vai oferecer cerca de R$ 1,3 bilhão até o final do ano para atender às necessidades emergenciais de clientes, em especial micro, pequenas e médias empresas e os empreendedores individuais, além de prefeituras.
2. O banco está em contato com os provedores de recursos, nacionais e internacionais, para permitir o adiamento do vencimento dos pagamentos devidos, mas ainda não concluiu a negociação. Assim que o fizer, vai repassar aos clientes. A principal origem dos recursos é o BNDES, que anunciou no domingo (22) o seu programa de apoio incluindo a suspensão dos pagamentos devidos. Conforme o gerrente de Planejamento, Alexander Leitzke, a suspensão dos pagamentos é imediata para clientes do BRDE tomadores de recursos do BNDES. Os pedidos recebidos já estão sendo encaminhados.
3. O banco negocia com os provedores também o aumento imediato dos limites de crédito, para ampliar os recursos disponíveis para concessão de financiamentos, mas igualmente não concluiu as tratativas.
4. Vai criar o Programa Emergencial de Crédito aos micro, pequenos e médios empreendedores dos setores mais atingidos pela crise, como turismo, economia criativa, prestação de serviços e alimentação, entre outro, com valor mínimo de R$ 150 milhões.
Os recursos adicionais anunciados se somarão aos R$ 900 milhões do Programa Promove Sul, lançado pelo BRDE em 2020, com uso de recursos próprios voltados à promoção do desenvolvimento sustentável, conforme as prioridades identificadas em cada Estado.