Para a startup gaúcha Trashin, dinheiro vem do lixo. Fundada em 2018, atua em atividades que envolvem desde o recolhimento de resíduos até a reciclagem e a fabricação de novas mercadorias.
Com sede em Porto Alegre, A Trashin se remunera a partir de contratos mensais fechados com interessados em seus serviços, como empresas e condomínios. Assim, torna-se responsável pelo recolhimento de parte do lixo nesses locais.
Os materiais são encaminhados para reciclagem. Nessa etapa, parte das mercadorias pode dar origem a itens como estofados. Os novos produtos são negociados no e-commerce da startup. E as empresas parceiras que geraram os resíduos no início do processo recebem 5% do valor de seus contratos em forma de créditos para compras no canal.
A ideia foi pensada em 2012, mas só saiu do papel em 2018. O slogan é "Cash from Trash", em português, "dinheiro do lixo".
No segundo semestre de 2019, por meio da plataforma de financiamento coletivo CapTable, a startup recebeu cerca de R$ 1 milhão para investimentos. Em 2020, a Trashin tem meta ambiciosa: ampliar em sete vezes o faturamento em relação ao ano passado.
Segundo Renan Vargas, um dos seis sócios da Trashin, o objetivo é fomentar a valorização dos resíduos. Em 2019, a empresa foi eleita no prêmio Innovation Award como a 2° startup mais inovadora do Estado.
* Colaborou Camila Silva