Entrou operação ainda em dezembro, quando foi inaugurado o maior parque do Estado, uma fazenda solar da Lojas Renner no Rio Grande do Sul. A estrutura funciona no município de Pantano Grande, a 128 quilômetros de Porto Alegre. Construído e operado por um empreendedor parceiro, o espaço tem mil painéis fotovoltaicos, que produzirão em média 0,5 mil megawatts/hora/ano, com 362 kilowatts (kW) de potência.
A energia gerada na fazenda solar gaúcha vai abastecer a loja da Renner no Shopping João Pessoa, em Porto Alegre.
A perspectiva de economia nos custos da conta de energia elétrica da unidade é de 26% ao ano. Será o primeiro ponto de venda da marca no Estado a ser abastecido com energia renovável. É mais uma empresa que demonstra que cuidado ambiental é, sim, assunto do capitalismo.
Desde 2019, quatro unidades da Renner no Rio de Janeiro são abastecidas com energia gerada em fazenda solar em Vassouras, no interior fluminense. Depois da expansão do projeto para o Rio Grande do Sul, está prevista nova instalação fotovoltaica no Distrito Federal, que entrará em operação ainda neste semestre, gerando energia para três lojas da Renner em Brasília.
O projeto está alinhado aos compromissos públicos de sustentabilidade assumidos pela Lojas Renner para 2021. As metas, anunciadas em 2018, incluem o suprimento de 75% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixa emissão (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa ou outra) e a redução de 20% das emissões de gás carbônico (CO2) em relação a situação de 2017.
Ante a dúvida da coluna sobre a viabilidade do investimento sem incentivo público, a Renner respondeu que pretende aumentar "de forma consistente" o consumo de energias renováveis em qualquer cenário.