Feito há pouco mais de um mês, o anúncio do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de normalização dos repasses do Minha Casa Minha Vida (MCMV) no Estado perdeu validade. Construtores relatam novos atrasos nos pagamentos devidos, que colocam em risco prazos de entrega, empregos e a sobrevivência de empresas. Os problemas estão restritos à Faixa 1 do programa, que precisa de mais subsídios do governo federal, ou seja, é quase totalmente bancado por recursos do orçamento da União, que apenas começa a ser descontingenciado.
O programa apontado por analistas como potencial ativador tanto de geração de empregos quanto de diferentes segmentos do varejo, como materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, sofre um novo tropeço às vésperas de uma possível visita do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para uma entrega de chaves.
Os recursos anunciados por Onyx foram de fato repassados. Mas conforme relatos à coluna, checados com mais de uma fonte, desde o início de setembro os repasses voltaram a ser represados, acumulando quantia semelhante à liberada, ao redor de R$ 20 milhões. No Estado, os atrasos começaram a ocorrer em julho. Ao menos 22 projetos em dificuldades na modalidade "entidades" do MCMV, que organiza famílias em cooperativas habitacionais, associações e outras entidades sem fins lucrativos para tocar as obras. Havia expectativa de nova liberação nesta semana, mas até o início da noite desta terça-feira (1º) ainda não havia sido confirmada.
Atenção: em breve, você poderá acessar o site e o aplicativo GaúchaZH usando apenas seu e-mail cadastrado ou via Facebook. Não precisará mais usar o nome de usuário. Para saber mais, acesse gauchazh.com/acesso