Mais uma crise argentina
O resultado das prévias que apontaram vitória da oposição ao presidente Maurício Macri mergulhou a Argentina em nova crise. O dólar passou de 60 pesos, o juro elevado em 10 pontos de uma só vez, paras 74% ao ano. A reação de Macri foi adotar medidas típicas dos adversários: congelamento de preços e aumento de salários.
Banrisul saudável, mas desafiado
No primeiro semestre, o banco estadual gaúcho teve lucro 29,5% maior do que no mesmo período de 2018, de R$ 655,3 milhões, e aproximou seus indicadores da média do mercado. Mesmo assim, houve queda nas ações, em parte pela expectativa
de venda de grande volume de ações anunciada pelo governo.
Turbulência no horizonte
Sobressaltos que haviam surgido no final de julho se acentuaram com novos temores de recessão global. Além da desaceleração da produção industrial da China e do recuo de 0,1% no PIB da Alemanha no segundo trimestre, a redução na rentabilidade
dos títulos americanos agravou o estresse nos mercados financeiros.
BC com nova estratégia
A venda de dólares no mercado à vista, pela primeira vez desde 2009, marcou a disposição do Banco Central (BC) de intervir no mercado cambial. A instituição montou uma estratégia complexa, tentando diluir o impacto da estratégia, mas ministro da Economia, Paulo Guedes, foi direto:
– Se o dólar for a R$ 4,10, R$ 4,20, R$ 4,30, você vende as reservas.