Foram necessários 45 dias, mas o governador do Estado, Eduardo Leite, confirmou nesta sexta-feira que vai acabar em setembro a regra que exige recolhimento antecipado, nas vinícolas, de toda a carga de imposto do segmento, a chamada substituição tributária. Assim como havia feito o primeiro aceno em 1º de maio, na inauguração de uma nova unidade da Cooperativa Vinícola Aurora no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, Leite aproveitou a abertura da Fenavinho para fazer o anúncio.
A notícia desceu redonda com um bom vinho na serra gaúcha, uma das maiores zonas produtoras do país, que
se ressente do peso da medida sobre o caixa das empresas. Ao antecipar o recolhimento das etapas posteriores – de bares, restaurantes e até supermercados –, a substituição tributária acaba se tornando um custo extra para as empresas. A expectativa é de que aplicação possa tornar o vinho gaúcho mais barato dentro do Estado.
Conforme Leite, as alterações que permitem o fim da substituição tributária (ST) sobre vinho e espumantes, devem ser concluídas em julho, e passarão a se aplicadas em 1º de setembro. Também adiantou que secretários e técnicos da Fazenda vão negociar para que o Estado de São Paulo também elimine a ST sobre essas bebidas.