Uma reforma administrativa na Receita Federal pode tirar de Rio Grande a alfândega portuária. Na redefinição, esse papel seria cumprido, na Região Sul, pelo porto de Itajaí (SC). Embora exista a possibilidade de que passe a vigorar já em maio, a alteração deve atrasar.
Superintendente do porto público gaúcho, Fernando Estima assegura que a mudança não terá impacto logístico ou econômico, ou seja, embarques feitos no Estado não terão de fazer escala em Itajaí. Pondera, porém, que pode haver entraves burocráticos para cargas de importação ou exportação.
O assunto já foi levado ao governo do Estado e pode ser incluído em agenda de Eduardo Leite com Jair Bolsonaro na próxima semana. Como a alfândega terrestre em Uruguaiana está sendo mantida, assim como a de Foz do Iguaçu (PR), a tentativa é de assegurar duas unidades regionais. É o que defende Carlos Frederico de Miranda, delegado da alfândega no porto do Rio Grande. Miranda lembra que a alfândega já facilitou operações de manutenção do calado em Rio Grande:
– Não sabemos qual vai ser a decisão caso dependa de uma unidade a 840 quilômetros.