Dois dias depois de a Avianca pedir recuperação judicial, o presidente Michel Temer assinou medida provisória permitindo que 100% do capital de companhias aéreas que atuem no Brasil seja estrangeiro. Até agora, havia permissão para somente 20% da propriedade dessas empresas estar no Exterior. Se termina com uma novela iniciada ainda em 2016, a decisão intempestiva de Temer abriu uma controvérsia por ser unilateral, a exemplo da abertura comercial que chegou a ser cogitada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Ainda lenta
Ao liberar aéreas estrangeiras, Temer se antecipa à abertura unilateral de Bolsonaro
Em reação a pedido de recuperação judicial da Avianca, presidente libera controle total do Exterior sobre companhias de aviação, recebe críticas e desperta expectativa de mais competição
Marta Sfredo
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