O consumidor brasileiro ficou mais otimista em novembro em relação a outubro, segundo o Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV). A pontuação atingida neste mês, de 93,2, é a maior desde julho de 2014, quando chegou a 93,8. Após avançar pelo segundo mês consecutivo, o índice acumula alta de 11,1 pontos no bimestre outubro-novembro, a maior da série histórica iniciada em 2005.
Coordenadora do estudo, Viviane Seda Bittencourt avalia que a marcante melhora se dá pelo fim da incerteza política após a eleição do novo presidente, o que se esperava, porque costuma ocorrer sempre depois das definições presidenciais. Conforme Viviane, o índice só não apresentou essa reação após o pleito de 2014, quando a popularidade da então presidente Dilma Rousseff, estava em baixa e o Brasil pressentia os primeiros sinais de crise.
– O que também contribui para essa melhora é a situação financeira das pessoas, o aumento de emprego e a estimativa de queda da inflação (que caiu de de 4,13% para 3,94% segundo boletim do Banco Central) – afirma.
Em novembro, houve melhora de humor tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas em relação aos próximos seis meses. A elevação de 7,1 pontos diante de outubro foi puxada, principalmente,
pelo indicador que mede as perspectivas futuras, que avançou 20 pontos e atingiu o maior nível da série histórica com 126.
*Com Anderson Mello