Fundos de private equity, caracterizados pela compra de fatias de empresas, vêm ganhando espaço no mercado. Recentemente, estiveram envolvidos em transações com grandes companhias em atividade no país, inclusive no Rio Grande do Sul. Um dos casos é o do Advent, que adquiriu, em junho, o controle das operações do Walmart no Brasil.
Líder do setor de private equity da consultoria PwC Brasil, Christian Gamboa, afirma que os fundos têm como principal característica a profissionalização da gestão de empresas, para depois revendê-las com altas margens de lucro.
– Há um benefício financeiro para eles, mas principalmente para a economia. Uma empresa que recebe aporte de um fundo tem realidade completamente diferente em dois anos – destaca.
Esses investidores atuam em diversos campos, desde negócios da área de tecnologia da informação (TI) até equipes de futebol. Neste mês, os americanos do Elliott assumiram o controle do clube italiano Milan, no qual pretendem investir cerca de 50 milhões de euros. A seguir, uma lista preparada pela coluna com alguns dos principais fundos de private equity:
Starboard
A empresa brasileira, sócia do fundo americano Apollo, estaria em tratativas para adquirir a Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro.
Carlyle
Comprou em junho a mais antiga vinícola familiar da Espanha, a Codorniu, por cerca de R$ 1,35 bilhão.
Brookfield
O fundo canadense já demonstrou apetite por negócios no Brasil, que incluíram a aquisição de parte de operações da Petrobras e da Odebrecht.
Advent
Atua em diversos setores do mercado. É dono da rede de lojas gaúchas Quero Quero. Em junho, comprou 80% das operações do Walmart no Brasil.
SouthRock
Adquiriu, em março, negócios da rede de cafeterias Starbucks no Brasil. O valor da transação não foi revelado.