Conforme o gerente-geral de reestruturação de negócios de refino, comercialização e transporte da Petrobras, Arlindo Moreira Filho, a proposta da estatal é constituir uma empresa formada pelas refinarias de Canoas e de Araucária (PR), mais seus terminais logísticos e portuários associados. Uma vez criada essa nova subsidiária, a intenção é vender 60% de seu capital, dando o controle do negócio a um sócio privado. Uma das justificativas dessa estruturação é dar ao conjunto "poder de precificação regional".
– A Petrobras vai manter 40% dessa nova empresa, o que vai se traduzir na possibilidade de manter exigências de resultados de saúde, segurança e meio ambiente iguais ou superiores aos atuais – detalhou Moreira Filho.
Pelas estimativas do executivo, a Petrobras deve levar de três a quatro semanas para dar largada oficial ao processo, com a publicação do edital. Uma vez aberta a concorrência, começa uma movimentação de mercado que pode levar de nove a 12 meses. Ainda é preciso aguardar mais três a quatro meses para aprovação das autoridades regulatórias, o que significa que o fechamento da operação deve ocorrer até meados de 2019.