Com o resultado se encaminhando para o que o mercado esperava, a bolsa atingiu uma nova marca histórica durante o pregão desta quarta-feira (24), de 83.570 pontos, às 16h49min. Esse pico chegou a se moderar durante os minutos finais, mas o fechamento voltou a acentuar a alta. A bolsa fechou com um salto de 3,72%, a 83.680 pontos. Foi a maior variação desde 3 de janeiro de 2017, quando havia subido 3,73%.
Ao longo do dia, o principal indicador de variação, o Ibovespa, flutuou no ritmo do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no TRF4, em Porto Alegre. O placar de três a zero era aposta majoritária de operadores e investidores em ações, e à medida que foi se confirmando, elevou o otimismo que havia se manifestado já na abertura. O que investidores e especuladores projetam, a partir do resultado, é a redução das incertezas sobre o cenário eleitoral.
Desde setembro, a bolsa brasileira opera alinhada aos pregões globais. Nesse período, houve sucessivos recordes máximos em Nova York e em praças europeias. Nesta quarta-feira, no entanto, é o cenário interno que conduz o comportamento. As praças europeias fecharam com quedas discretas, em torno de 1%, e as de Nova York (Nyse e Nasdaq) também não tiveram um dia muito positivo.