Um dos fatos do início de outubro foi a primeira visita ao Brasil de Barack Obama como ex-presidente dos EUA. Em um evento com ingressos vendidos a até R$ 7,5 mil, Obama falou em tolerância e cooperação e foi elegante até nas críticas ao sucessor, Donald Trump. Embora não seja unanimidade, seu estilo gerou brincadeiras como a do Sensacionalista – site de humor em forma de notícias: ele teria sido sequestrado e só seria liberado se aceitasse se candidatar a presidente do Brasil. A safra de filmes sobre Obama certamente será reforçada por obras de mais fôlego, mas para quem ainda tem curiosidade sobre esse personagem histórico, é uma forma leve de saber mais.
Barry (2016)
Estranhou o título? Barry é apelido familiar de Barack Obama. O filme foca a juventude do ex-presidente – que, como ele mesmo narra em seus livros, não foi exatamente modelar –, especialmente a chegada a Nova York para estudar na Universidade de Columbia. Sua trajetória segue marcada por conflitos sociais, questões raciais e problemas familiares.
Michelle e Obama (2016)
Também focado no início da carreira, tem título em português meio meloso e sem relação com o original (Southside with you, menção ao sul da cidade de Chicago, onde o ex-primeiro casal se conheceu). O primeiro programa do subordinado que convidou a chefe para um "date" foi uma sessão de cinema – Faça a Coisa Certa, do cineasta negro e militante Spike Lee.
2016: Obama's America (2012)
O documentário ficou um pouco datado, por tratar dos efeitos de um possível reeleição de Obama para um segundo mandato. O 2016 do título é uma referência a como o país estaria ao final de seus oito anos de Casa Branca. Mas ajuda a entender as ambições e os limites do primeiro presidente negro dos EUA, que assumiu durante a segunda maior crise econômica no país.
Change (2010)
Outro documentário, este sobre a campanha eleitoral que levou Obama pela primeira vez à Casa Branca, desafiando todas as probabilidades. Mostra os embates com o candidato republicano John McCain e sua surpreendente companheira de chapa, Sarah Palin. O que é interessante é a perspectiva de um diretor italiano, que volta aos EUA, para onde havia vivido dos 12 aos 18 anos.