Nem tudo que cai representa piora na economia. O Indicador de Incerteza da Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) despencou 10,8 pontos entre agosto e setembro, e testa os níveis anteriores à delação da JBS.
Desde então, depois do solavanco entre maio e junho, esses indícios de que o pior ficou para trás se consolidaram. É a terceira queda consecutiva desde junho, quando atingiu o máximo dos últimos 13 meses.
Apesar do desempenho promissor, a FGV destaca que a pontuação ainda está distante da média histórica de cem pontos. Pedro Costa Ferreira, que monitora o indicador, avalia que o nível de incerteza baixou em relação ao padrão recente. Também destaca que um dos fatores da redução do impacto negativo para as expectativas é o sentimento de que a condução da política econômica não terá grandes desvios no médio prazo.