Com a expectativa de aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) do teto dos gastos federais – a votação avançava até o horário de fechamento da coluna, às 20h30min –, é conveniente começar a ensaiar seu impacto efetivo. A coluna contribui com seu grão com a simulação acima, feita com base nos gastos discricionários – sem vinculações legais – nas despesas de cada ano e como deveriam ter sido caso a regra do ajuste já estivesse em vigor. Serve para mero exercício, mas permite algumas conclusões interessantes: o efeito de um teto, nesse período, seria mais suave do que o contingenciamento recorde feito em 2015, superior a R$ 50 bilhões, que deixou esse tipo de despesas abaixo do ponto de corte, caso a medida estivesse em vigor.
Em debate
PEC dos gastos: um exercício sobre o impacto do ajuste de longo prazo
Despesas sem vinculações serão as mais afetadas pela aplicação do teto a partir de 2017, caso a medida cumpra seu roteiro no Legislativo
Marta Sfredo
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