A coluna já havia mencionado o climão em Brasília, sem relação com a Operação Lava-Jato. Quando o ministro da Fazenda tem de defender decisões do governo criticadas por especialistas em contas públicas, como fez Henrique Meirelles pela segunda vez nesta quarta-feira, em momento tão delicado da economia brasileira, eleva o sinal de alerta. Diante do desconforto provocado por concessões do governo federal a parcelas do funcionalismo público – como de hábito, as de maior poder de “convencimento” –, Meirelles, o fiador da nova política econômica, tenta apagar a má impressão, outra vez.
O peso nas contas
O preço das concessões de Temer
Recuo do governo federal nas exigências para renegociar dívidas dos Estados pode ser contraproducente para as duas esferas de poder
Marta Sfredo
Enviar email