O Grêmio jamais havia marcado três gols em um mesmo jogo do Brasileirão 2021. Foi justo na reestreia de Vagner Mancini como técnico que o Tricolor conseguiu chegar a esta marca.
Obviamente, pelo curto tempo de trabalho, o mérito não é total dele, mas não dá para negar sua participação na escalação mais equilibrada da equipe, que beneficiou o sistema ofensivo. Agora há também um ponto de atenção para o treinador nos próximos jogo: a defesa.
Nos últimos seis jogos, o Grêmio foi vazado em todos, pelo menos uma vez. No total, foram 12 gols sofridos, o que representa uma preocupante média de dois gols por partida. O último confronto sem bola na rede do Tricolor foi em 19 de setembro, quando bateu o Flamengo por 1 a 0 no Maracanã.
Nesse período de um mês, o time teve quatro formações na defesa, inclusive com três zagueiros nas derrotas para Santos e Fortaleza, ambas fora de casa. No primeiro jogo de Mancini, a escolha foi por Kannemann e Paulo Miranda. O Grêmio venceu, mas sofreu dois gols do Juventude (ambos por bola aérea).
O adversário da próxima rodada é o Atlético-GO, clube cujo ataque, ao lado do São Paulo, carrega a marca de segundo menos efetivo do Brasileirão. Marcou apenas 22 gols. Só o Sport tem números piores, com 14 gols anotados.
No Brasileirão, a defesa do Grêmio é a oitava pior, com 30 gols sofridos. À frente do Tricolor, aparecem Chapecoense (46), Bahia (38), Juventude (36), Athletico-PR (33), Palmeiras (32), Santos (32) e Bragantino (31).
Sequência negativa da zaga do Grêmio:
- Athletico-PR (Ruan e Rodrigues) - 4 gols sofridos
- Sport (Ruan e Rodrigues) - 2 gols sofridos
- Cuiabá (Ruan e Kannemann) - 2 gols sofridos
- Santos (Ruan, Rodrigues e Kannemann) - 1 gol sofrido
- Fortaleza (Ruan, Rodrigues e Kannemann) - 1 gol sofrido
- Juventude (Paulo Miranda e Kannemann) - 2 gols sofridos
Total: 12 gols em 6 jogos