O calendário frenético do futebol brasileiro e a pouquíssima paciência de dirigentes, torcedores e imprensa, acabam colocando qualquer treinador em uma verdadeira panela de pressão. Diego Aguirre é mais uma vítima deste processo. A difícil missão de alinhar desempenho com resultado no menor tempo possível é uma realidade vivida pelo uruguaio no Inter.
A semana marcou a eliminação frustrante do Inter na Libertadores e mais uma derrota do time no Brasileirão, agora para o Athletico-PR na Arena da Baixada. Mesmo tendo atuações relativamente positivas, a equipe não conseguiu vencer. Porém, parece insano fazer uma super crítca ao trabalho de Aguirre no clube colorado, uma vez que ele recém completou um mês à frente do grupo.
Aguirre foi anunciado no dia 19 de junho como o substituto do espanhol Miguel Ángel Ramírez. Sua estreia foi empolgante: vitória sobre a Chapecoense por 2 a 1, em Chapecó. A sequência não se confirmou. No total, o Inter tem 10 partidas no ciclo, com duas vitórias, cinco empates e três derrotas. Aproveitamento de 36,6%.
Agora o Inter só tem Brasileirão até o fim do ano. Caso o time mantenha esse aproveitamento registrado após 10 jogos com Aguirre, vai acabar o campeonato com 42 pontos. Uma pontuação muito arriscada com relação a rebaixamento. Em 2020, o Vasco foi rebaixado para a Série B com 41 pontos.
Diego Aguirre em 36 dias de Inter
- 10 jogos
- 2 vitórias
- 5 empates
- 3 derrotas
- 7 gols marcados
- 9 gols sofridos
- 36,6% de aproveitamento