A aposta de Eduardo Coudet no zagueiro Bruno Fuchs como titular pode ter sido decisiva para o encaminhamento da venda do jogador ao futebol europeu. A negociação, que depende apenas da confirmação oficial, deve render cerca de 8 milhões de euros (R$ 51,3 milhões) aos cofres colorados e será a mais rentável por um defensor do Inter em sua história.
Nos últimos 20 anos, o Inter conseguiu negociar, por bons valores, cinco zagueiros. Iniciou a tendência com a venda de Lúcio no fim do ano de 2000. Afirmado no time colorado e também presente na Seleção Brasileira, ele foi comprado pelo Bayer Leverkusen, da Alemanha, por US$ 8,3 milhões (R$ 16,2 milhões na cotação do dólar da época).
Bolívar, campeão da América pelo Inter em 2006, foi vendido na sequência ao Monaco por 3,5 milhões de euros (R$ 9,6 milhões também na cotação da ocasião). Depois, ocorreu a venda de Sidnei para o Benfica, de Portugal. Na verdade, a negociação foi viabilizada por meio do grupo português Gestifute. O valor foi de 5 milhões de euros (R$ 12,5 milhões).
Por fim, houve os negócios envolvendo Juan Jesus, vendido ao empresário Giuliano Bertolucci por R$ 9,6 milhões e repassado à Inter de Milão, da Itália, e também Rodrigo Moledo, transferido ao Metalist, da Ucrânia, por R$ 14,7 milhões.
Bruno Fuchs fez apenas 22 jogos com a camisa do Inter. Começou a ganhar mais destaque no Beira-Rio em 2019 com a conquista do chamado Torneio de Toulon, pela seleção brasileira sub-23. Em 2020, nas mãos de Coudet, atuou 12 vezes. Não marcou gols.
Maiores vendas de zagueiros do Inter
- Bruno Fuchs - CSKA (R$ 51,3 milhões)
- Lúcio - Bayer Leverkusen (R$ 16,2 milhões)
- Rodrigo Moledo - Metalist (R$ 14,7 milhões)
- Sidnei - Benfica (R$ 12,5 milhões)
- Bolívar - Mônaco (R$ 9,6 milhões)
- Juan Jesus - Inter de Milão (R$ 9,6 milhões)