Não são apenas os jogadores que passam por fases boas ou ruins na carreira. Técnicos também enfrentam esse problema, como é o caso de Renato Portaluppi.
O treinador escalou e mexeu mal nas eliminações da Copa do Brasil, da Libertadores. Contra o Bragantino, neste domingo (15), errou feio de novo.
Tirar Braithwaite e Monsalve é o atestado que o maior ídolo do clube não está bem. Isso sem falar na decisão de não ir a Bragança Paulista, um desrespeito.
Renato repete que o Grêmio vai sair com facilidade das proximidades do Z-4, mas isso não acontece. Restam agora 14 jogos até o fim do campeonato e, com 28 pontos, o Tricolor tem apenas três a mais que o Vitória, primeiro time na zona de rebaixamento.
Não olhar para baixo, e ficar como um bufão projetando um futuro tranquilo que o campo não sustenta, é mais um erro do técnico.
A janela do meio do ano escancarou algumas obviedades que devem virar obrigatoriedades do time. Braithwaite e Monsalve só podem sair em casos extremos de cansaço.
Mas será que Renato entende que o Diego Costa tem condições de jogo? Será que ele compreende que o Monsalve não estava bem em Bragança? E será que é verdade que Reinaldo terá seu contrato renovado?
O Grêmio está se complicando no Brasileirão, e as frases que um dia usei aqui na coluna para explicar a relação da direção do Inter com o técnico Eduardo Coudet se encaixam na integra para o comandante do lado azul do Rio Grande do Sul.
No Grêmio, Renato não tem colaboradores nem superiores. Renato tem fãs.